bem, como estou deslumbrada com tamanha abundância de caju e cajueiros vim a poetizar toda essa riqueza. impressionante como é rico esse nordeste. embora, despedacei meu coração ao ver essa riqueza pelo chão entre pisadas e pisados cajus arrancados e jogados aos enrolos de areias.
mas isso não me desanimou, meu ânimo é maior do que qualquer pisada. estou apaixonada por todos eles e já comi quase todos e de várias formas, principalmente a "carne de caju" acompanhada de suco de caju, uhnnnnnn. deixo me ir que a panela ao fogo está quase a queimar a bendita "carne de caju".
agora é época de ka Ju
muito ka Ju no pé,
colho sacolas e sacolas,
na vizinha de fundo
pulo dois metros de muro
a salvar os ka jus
desp e n ca d os e pisa dos
sai suco
e com o ba g açu
um prato salgado
satisfeita
ateeeeeeeeeeeeeeagooraaaaa
já se passam mais de três horas
é tempo de
ka Ju ei ro
pintado no céu
vermelho amarelo
amarelo
vermelho
me interessei
taannnnntoooo
a ganhar um livro
do bem dito
fruto
sem pé sem cabeça faz um corpo
é fruto de uma viaje pelo Nordeste, que saio da Bahia e trajeto o litoral Nordestino até o Ceará e me instalo na reserva ecológica de Sabiaguaba, Fortaleza onde as palavras foram se ajuntando pelos caminhos do Nordeste com a inspiração a se formar um lindo corpo muitas feitas ao comtemplar o verde das águas azuis do beira mar nos bailados dos cata-ventos leves nas cabeleiras dos coqueiros brisado, das saudades vindas do mar dos amores colhidos entre cajus e mangas a chupar e assim foi .... o vento me levou e trouxe a inspiração e do coco me refresquei!
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