tenho saudades de minha vida na chapada dos veadeiros, com mata, florestas, abundancia de água e meus amores.
tu floresce em terras férteis
nesse conto de floresta
indígenas matas virgens
mãe natureza
pureza de menina
sagrado
Xingu gugu gugugi gugugira
assim como o ressonar do leão
gira em minha mente
e me seduz a transformar
a descondicionar tudo que propus
por uma verdade além de meu querer
diante de meu Ser
vim aqui pra saber e ter certeza
do que quero
o tempo aqui soa pelos ponteiros
badalados
catequizados
fiéis do Senhor
sinto a decomposição de meu chão
diante de tamanha destruição
miserável
estupidez de espírito
fios
cimentos
não há vida em nada
tão concreto
molhado pelo sereno
na volatilidade da alma
liberto as cores da aurora
luz do Sol
incorporo a libertação
entre grades
gladiadas por uma paixão
entre flores e plantas
cultivadas no portão
beijo de beija-flor
ponteiros ligeiros
dá um cheiro
no gira Sol
FA SI DOente
ficarei se não escutar meu coração
ritmo de minha alma desarmada
trago ao corpo
a vivacidade de estar ao seu lado
e seguir na fé
semeada pala luz do destino
dancei cantei toquei sorri chorei troquei experimentei
propus discordei amei transformei entreguei cedi
a vontade de jogar pela janela
e seguir a caminhada
fluir no ar brisado do mar
me assusto
nesse canto
falésias tampando aos cantos
rabisco de pingo
escorrido nos arranhas céus
terra
do
sol
sal
grito
o conto das araras
céu de alto paraíso
valeziado dourado
pote de ouro
jóia rara
meu querer estar contigo
permito
a seguir meu caminho
com o peito explodindo de saudades
dos amores que ficaram
paridas lembranças
esculpidas na aurora
cedo a esse chamado
de vir e ir ao encontro
dessa batida
aos meus amores
que ficaram na espera
e um pequenininho
que das batidas de seu coração
plantei e sai
no revelado inesperado
momento de estar presente novamente
e beber dessa água
a fonte de estar viva
em cada película
desculpe minha alma
poética
patética
cantarolando nos seus ouvidos olhados
já pra ti me conhecer desde de dentro
meu ser se vira do avezo na poesia
de meu nosso mundo
comunicação branca
minha nossa voz tua
meu canto contigo
compacto no tempo
floresço na arte de ser
como na mata surge uma flor
dourada
aos braços de namaste
seguimos na escuta
nos contatos
a magnetizar nosso encontrocantarolado
ligados corações
nesse amor aventureiro
que joga e sai
aos braços de ... tu
com carinho
saudades breves
no carnaval fui fazer um trabalho de reflorestamento dentro do sertão nordestina, terra seca, sem água, sem chuva, apenas açude, trilhas de rio secos.
a dentro do sertão central
dilatados vasos
circulante sangue
mole derretido
quente calor
do Sol
da brisa
do fresco
do vento
morno maço de suor
incenso do mato devastado
terra seca rachada
pisadas de gados
dou-o meu tempo
e sirvo na arte
agroflorestando e cantando
o bem te quero amar
na rede azul
briso
fogo calor
pela janela
reparo movimento mensageiro
que chega e segue
breve como o Azulão
pra outros cantos
cantarovoando
me entrego nesse grito
sigo em rodopios
pelas águas
açude meu bem
a tranquiclareza
céu azul
lábios mornos horizontes marescos
o vento sopra
entre nuvens
abre janelas
imagem de minha saudade
na clareira dos raios de Sol
a força de estar e seguir
no bem iluminado
cheiro de jasmin
cada flexa
começa o lindo transforma dia
afirmo a fé no mistério
me conduzo ao inesperado
sabor da maçã
deixo o vento
me abraçar
braços mornos
riqueza do caminho
aprendiz da existencia
bem aventurado
espírito de expansão
lembro de ti com carinho
bom gosto
gratidão em minhas meditações
sem pé sem cabeça faz um corpo
é fruto de uma viaje pelo Nordeste, que saio da Bahia e trajeto o litoral Nordestino até o Ceará e me instalo na reserva ecológica de Sabiaguaba, Fortaleza onde as palavras foram se ajuntando pelos caminhos do Nordeste com a inspiração a se formar um lindo corpo muitas feitas ao comtemplar o verde das águas azuis do beira mar nos bailados dos cata-ventos leves nas cabeleiras dos coqueiros brisado, das saudades vindas do mar dos amores colhidos entre cajus e mangas a chupar e assim foi .... o vento me levou e trouxe a inspiração e do coco me refresquei!
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