em um momento breve e curto de agustia de tudo que sinto e me sujo dentro desse gigante centro urbano. me intoxico de sentimentos mesquinhos.
corro ou risco
minha certeza de estar
se corro
levo comigo
ao peito
esse gosto amargo
de beijos molhados
se risco
piso em cima de mim
amasso e jogo no mundo
a experiência que cresço
desdúvida do caminho
o sol levantou
coloriu o sonho vívido
e cutucou a ferida
como é bobagem
as lágrimas se arriscarem
dessa altura
se pendurarem no abismo
e vê o risco no salto
a vida é os contos das estrelas
um convite breve e longo
o buraco é mais abaixo
medito na clareza de estar
resgatar o bem-estar
sorrir pros bens que te quero
explicar o quê?
o bem que te quero!?!
temos muito pra fazer
presentear a mãe
plantando flores no jardimdimim
na firmeza do mistério
vôo como o azulão
e dôo a mão pro Ivan
que maio já estar cantarolando
pro vir
quando a bomba explode
faísca meus poros
e esporra meus fados
maracujá trepando nas grades da janela
o fogo amolece a visão
e acende o calor do ar que dança com sua graça
me levo entre as largas folhas
do sem vergonha
que enverga nas grades
tudo isso é bom
o que não é?!
é se pegar em poucas bobagens
e me deixar de pés pros ares
mas
sigo e subo
nos galhos mais altos
e nas árvores mais viçosas
como vou explicar mistérios
de mundos de lá
as palavras de cá
limitam meus dizeres e saberes
do que mesmo?!
vejo as besteiras de agora
calo minha aurora
passos certos
caminhos abertos
minha nossa sortelefante
a pureza de meu ser
confunde e funde nas cores do florecer
atrofia a rigidez de ceder
e deixa de experimentar o doce
das mornas águas
danço comigo
me tiro do abismo
são tantas melodias
sem pé sem cabeça faz um corpo
é fruto de uma viaje pelo Nordeste, que saio da Bahia e trajeto o litoral Nordestino até o Ceará e me instalo na reserva ecológica de Sabiaguaba, Fortaleza onde as palavras foram se ajuntando pelos caminhos do Nordeste com a inspiração a se formar um lindo corpo muitas feitas ao comtemplar o verde das águas azuis do beira mar nos bailados dos cata-ventos leves nas cabeleiras dos coqueiros brisado, das saudades vindas do mar dos amores colhidos entre cajus e mangas a chupar e assim foi .... o vento me levou e trouxe a inspiração e do coco me refresquei!
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