escrevo um boletim poético para convocar os artistas de fortaleza para ajuntar força e mover uma ocupação artística que acon-tecerá dia 18 de setembro no theatro josé de alencar, numa virada cultural de 18h as 6h da matina! vamos ocupar cada espaço do theatro com nossa arte atemporal multitudo. sons misturados com corpos dançantes, imagens em ação, muito movimento e línguas soltas no verso da palavra. o evento é coletivo. a força é gerada por cada indivíduo e somada ao todo. é todomundojuntomisturado, em muitas festas!
sejam o bem que vem para o todo
abre seu coração e se aproxegue
nesse baião de dois de três de quatro
de pa ra tim bum boas canções
manifesta!
seu encanto
em películas de tom
o começo já é um jovem moço barbado
com seus mais de trinta anos musicados
entre o Sol que amanhece
e se ponhe aurora
uma nova possibilidade se aflora
no oco do tempo
parido sussurros
dessa nossa geração
as terças e sextas feiramores
caminhos de cores
pelos raios crespos de crepúsculo
a arte se manisfesta
na belezalegria
do encontro entre os dias
portas abertas ...
o teatro José de Alencar
manifesta!
no jardim
na praça mestre boca rica
a conversa se afina
moça fina de Belém
pa ra tim bum
bom bom
manifeste
seu dom
de tom em tom
o ritmovimenta
harmorganização
firmeza nessa convocação
nos dizeres
entre saberes
troca troca
vai pra lá
vem pra ká
que no teatro de Alencar
brincadeiras vão rolar
plug o movimento
detalhe o alento
organize o pensamento
e coordene esse evento
alguns princípios
já foram ditos
e não adianta choramingar
sem estrelinhas
sem cachê
eu sou você
e de coração bora lá
fazer acontecer
uma massaroca
misturada na leitura em dizer
manifesta!
pelos quatro ou cinco ventos
para todo povo sabe
que sementes floridas
quintais férteis
germina o ser no amanhecer
esse cordel desvairado
se encerra no compasso
do jumento que berra
pingos de dunas no Ceará
mas não termina
assim não
esse momento
uma nova reflexão para próxima reunião
passado é o tempo
nesse instante
novas caras
vem dizer
como vão participar
nesse círculo de amizade
que se expande
a brotar
mais e mais possibilidade
vem a criar
ajustar os detalhes
ponderar as colocações
tira ali
bota aqui
lapidar os cristais
para as cores que vão brilhar
na união de sexta feiramor
determinar o espaço
onde as apresentações vão rolar
um tur pelo Teatro foi dito
para deixar claro a forma
de ocupar
intervir
artear
mentalizar
a seguir cantando e dançando
na luz verderjar
manifesta!
sua presença
que na sexta feiramor
quem chegou
palpita junto
que o teatro vai lotar
sem pé sem cabeça faz um corpo
é fruto de uma viaje pelo Nordeste, que saio da Bahia e trajeto o litoral Nordestino até o Ceará e me instalo na reserva ecológica de Sabiaguaba, Fortaleza onde as palavras foram se ajuntando pelos caminhos do Nordeste com a inspiração a se formar um lindo corpo muitas feitas ao comtemplar o verde das águas azuis do beira mar nos bailados dos cata-ventos leves nas cabeleiras dos coqueiros brisado, das saudades vindas do mar dos amores colhidos entre cajus e mangas a chupar e assim foi .... o vento me levou e trouxe a inspiração e do coco me refresquei!
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
descobrir colorir
a vida na cidade de fortaleza, me coloca em alguns questionamentos profundos.
quem sou?
um bocado de tolices
que me aprisiona em instantes
e doe
feri
machuca
até eu subverter
e brincar
rir
cuspir
na banalidade
dôo azas pra mim mesma
e me lanço pro azularanja
nos fim de tarde
quem sou?
um punhado de girassóis
que dá as cores de sua alegria
e alimenta o vaso
em sua decomposição melancólica
até que o beija-flor
de estralo em estralo
se permite em flor em flor
tocar vermelhados lábios carnudos e firmes
como o desbrochar
e ter o despertar de meus frios pensamentos
quem sou?
uma gota que se desfaz na queda
ou um orvalho que amanhece na refresca brisa da lua
e reflete o amor
que queima e arde na carne
o molhado da noite
cega que reprime o reflexo do sangue
segue o mistério vívido
como uma lembrança mole
que se desmancha
nas manchas do amor
quem sou?
simplesmente amor
mas o que é o amor?
pra que serve?
a bola de cristal aponta o caminho
sei aonde estou indo
jogo as pedras ao rio e piso
passo por passo até a outra beira
sem besteira
sem medo
sem eira
sim
simples
mente
amor
a cara feia
o bico amarrado
só esconde quem sou
AMOR
quem sou?
um bocado de tolices
que me aprisiona em instantes
e doe
feri
machuca
até eu subverter
e brincar
rir
cuspir
na banalidade
dôo azas pra mim mesma
e me lanço pro azularanja
nos fim de tarde
quem sou?
um punhado de girassóis
que dá as cores de sua alegria
e alimenta o vaso
em sua decomposição melancólica
até que o beija-flor
de estralo em estralo
se permite em flor em flor
tocar vermelhados lábios carnudos e firmes
como o desbrochar
e ter o despertar de meus frios pensamentos
quem sou?
uma gota que se desfaz na queda
ou um orvalho que amanhece na refresca brisa da lua
e reflete o amor
que queima e arde na carne
o molhado da noite
cega que reprime o reflexo do sangue
segue o mistério vívido
como uma lembrança mole
que se desmancha
nas manchas do amor
quem sou?
simplesmente amor
mas o que é o amor?
pra que serve?
a bola de cristal aponta o caminho
sei aonde estou indo
jogo as pedras ao rio e piso
passo por passo até a outra beira
sem besteira
sem medo
sem eira
sim
simples
mente
amor
a cara feia
o bico amarrado
só esconde quem sou
AMOR
amanhecer na luz de ser
em um momento breve e curto de agustia de tudo que sinto e me sujo dentro desse gigante centro urbano. me intoxico de sentimentos mesquinhos.
corro ou risco
minha certeza de estar
se corro
levo comigo
ao peito
esse gosto amargo
de beijos molhados
se risco
piso em cima de mim
amasso e jogo no mundo
a experiência que cresço
desdúvida do caminho
o sol levantou
coloriu o sonho vívido
e cutucou a ferida
como é bobagem
as lágrimas se arriscarem
dessa altura
se pendurarem no abismo
e vê o risco no salto
a vida é os contos das estrelas
um convite breve e longo
o buraco é mais abaixo
medito na clareza de estar
resgatar o bem-estar
sorrir pros bens que te quero
explicar o quê?
o bem que te quero!?!
temos muito pra fazer
presentear a mãe
plantando flores no jardimdimim
na firmeza do mistério
vôo como o azulão
e dôo a mão pro Ivan
que maio já estar cantarolando
pro vir
quando a bomba explode
faísca meus poros
e esporra meus fados
maracujá trepando nas grades da janela
o fogo amolece a visão
e acende o calor do ar que dança com sua graça
me levo entre as largas folhas
do sem vergonha
que enverga nas grades
tudo isso é bom
o que não é?!
é se pegar em poucas bobagens
e me deixar de pés pros ares
mas
sigo e subo
nos galhos mais altos
e nas árvores mais viçosas
como vou explicar mistérios
de mundos de lá
as palavras de cá
limitam meus dizeres e saberes
do que mesmo?!
vejo as besteiras de agora
calo minha aurora
passos certos
caminhos abertos
minha nossa sortelefante
a pureza de meu ser
confunde e funde nas cores do florecer
atrofia a rigidez de ceder
e deixa de experimentar o doce
das mornas águas
danço comigo
me tiro do abismo
são tantas melodias
corro ou risco
minha certeza de estar
se corro
levo comigo
ao peito
esse gosto amargo
de beijos molhados
se risco
piso em cima de mim
amasso e jogo no mundo
a experiência que cresço
desdúvida do caminho
o sol levantou
coloriu o sonho vívido
e cutucou a ferida
como é bobagem
as lágrimas se arriscarem
dessa altura
se pendurarem no abismo
e vê o risco no salto
a vida é os contos das estrelas
um convite breve e longo
o buraco é mais abaixo
medito na clareza de estar
resgatar o bem-estar
sorrir pros bens que te quero
explicar o quê?
o bem que te quero!?!
temos muito pra fazer
presentear a mãe
plantando flores no jardimdimim
na firmeza do mistério
vôo como o azulão
e dôo a mão pro Ivan
que maio já estar cantarolando
pro vir
quando a bomba explode
faísca meus poros
e esporra meus fados
maracujá trepando nas grades da janela
o fogo amolece a visão
e acende o calor do ar que dança com sua graça
me levo entre as largas folhas
do sem vergonha
que enverga nas grades
tudo isso é bom
o que não é?!
é se pegar em poucas bobagens
e me deixar de pés pros ares
mas
sigo e subo
nos galhos mais altos
e nas árvores mais viçosas
como vou explicar mistérios
de mundos de lá
as palavras de cá
limitam meus dizeres e saberes
do que mesmo?!
vejo as besteiras de agora
calo minha aurora
passos certos
caminhos abertos
minha nossa sortelefante
a pureza de meu ser
confunde e funde nas cores do florecer
atrofia a rigidez de ceder
e deixa de experimentar o doce
das mornas águas
danço comigo
me tiro do abismo
são tantas melodias
sábado, 10 de abril de 2010
corujão poético
naquelas noites inspiradoras dos ventos, das chuvas e trovões, saem trovejadas de palavras bonitas ... e assim é o corujão
pura poesia encantada em noites claras até o sol acordar .
no deslizar
com tatofato
dos entre seus dedos vívidos
peles e cheiros
de amor
aqui vai ficando
a bunda quadradarolando
corpo
pedindo
implorando
descanso
a noite caminha
em direção ao Sol que acorda
de um sono profundo
o tempo pinga
gotas de chuvas
escorridas na janela
sabor de maçã mordida
fruta proibida
quem não se arrisca
a amor-dida
olhos virados de prazer
vendo a dentro
as orgias do amanhecer
verde saudade de ver você
lima doce
mesmo que sempre
seja muito tempo
te querer não tem tempo
uma explosão do vento
a dentro de amanhecer
pura poesia encantada em noites claras até o sol acordar .
no deslizar
com tatofato
dos entre seus dedos vívidos
peles e cheiros
de amor
aqui vai ficando
a bunda quadradarolando
corpo
pedindo
implorando
descanso
a noite caminha
em direção ao Sol que acorda
de um sono profundo
o tempo pinga
gotas de chuvas
escorridas na janela
sabor de maçã mordida
fruta proibida
quem não se arrisca
a amor-dida
olhos virados de prazer
vendo a dentro
as orgias do amanhecer
verde saudade de ver você
lima doce
mesmo que sempre
seja muito tempo
te querer não tem tempo
uma explosão do vento
a dentro de amanhecer
inverno trinta e oito graus
no ceará os invernos são muito quentes, essa estação é marcada pelas chuvas e não pelo frio. num sábado de feira encontrei pelo caminho uma árvore muito velha e gigante rachada no meio da rua em fortaleza ....
noite com ventos e trovões
raios
águas
pelas curvas de PARE e OLHE
labirintos de cimentos
enxurrada que escorre e enche
até o pescoço
do moço engravatado
engraçado no sinal
raio que raspa e coça
e assim o toco marca e aponta
as cicatrizes
um céu carcinzentobono de estar
na saudade
daquele cajueiro-zãozão,
já em idade de tempos passados amarrotados,
passa um raio
e
cabummmm
faíscas pelos ares
e
o gigante
de verdes
frutos
cheiros de flores frescas
entre o minucioso inclinar
e o tombo de uma queda
paro e deparo meu coração
com aquela fonte de água
transformadeira em sua forma de agora ser
transformutação
da água a madeira
pelo meio no meio da rua
deitada no seu descanso de paz e serenidade
entregada entre folhas flores
sementes e pétalas ao chão de piche
aos berros da serra
os homens picam
pedacinhos do bom senso
a jogar pelos lixos escarrados da comun-idade
comum separação divorciada
entre
morte vida
medo vaidade
entre
merdas entulhos
nosso ancião
decomponhe sua poesia
nos traços
e abraços
dos vizinhos
surdos mudos cegos
tolos do tempo
trimmmTRIMMMMRMMRiMM
desperta a dor
ser e estar em primeiro lugar
noite com ventos e trovões
raios
águas
pelas curvas de PARE e OLHE
labirintos de cimentos
enxurrada que escorre e enche
até o pescoço
do moço engravatado
engraçado no sinal
raio que raspa e coça
e assim o toco marca e aponta
as cicatrizes
um céu carcinzentobono de estar
na saudade
daquele cajueiro-zãozão,
já em idade de tempos passados amarrotados,
passa um raio
e
cabummmm
faíscas pelos ares
e
o gigante
de verdes
frutos
cheiros de flores frescas
entre o minucioso inclinar
e o tombo de uma queda
paro e deparo meu coração
com aquela fonte de água
transformadeira em sua forma de agora ser
transformutação
da água a madeira
pelo meio no meio da rua
deitada no seu descanso de paz e serenidade
entregada entre folhas flores
sementes e pétalas ao chão de piche
aos berros da serra
os homens picam
pedacinhos do bom senso
a jogar pelos lixos escarrados da comun-idade
comum separação divorciada
entre
morte vida
medo vaidade
entre
merdas entulhos
nosso ancião
decomponhe sua poesia
nos traços
e abraços
dos vizinhos
surdos mudos cegos
tolos do tempo
trimmmTRIMMMMRMMRiMM
desperta a dor
ser e estar em primeiro lugar
saudosas lembraças
tenho saudades de minha vida na chapada dos veadeiros, com mata, florestas, abundancia de água e meus amores.
tu floresce em terras férteis
nesse conto de floresta
indígenas matas virgens
mãe natureza
pureza de menina
sagrado
Xingu gugu gugugi gugugira
assim como o ressonar do leão
gira em minha mente
e me seduz a transformar
a descondicionar tudo que propus
por uma verdade além de meu querer
diante de meu Ser
vim aqui pra saber e ter certeza
do que quero
o tempo aqui soa pelos ponteiros
badalados
catequizados
fiéis do Senhor
sinto a decomposição de meu chão
diante de tamanha destruição
miserável
estupidez de espírito
fios
cimentos
não há vida em nada
tão concreto
molhado pelo sereno
na volatilidade da alma
liberto as cores da aurora
luz do Sol
incorporo a libertação
entre grades
gladiadas por uma paixão
entre flores e plantas
cultivadas no portão
beijo de beija-flor
ponteiros ligeiros
dá um cheiro
no gira Sol
FA SI DOente
ficarei se não escutar meu coração
ritmo de minha alma desarmada
trago ao corpo
a vivacidade de estar ao seu lado
e seguir na fé
semeada pala luz do destino
dancei cantei toquei sorri chorei troquei experimentei
propus discordei amei transformei entreguei cedi
a vontade de jogar pela janela
e seguir a caminhada
fluir no ar brisado do mar
me assusto
nesse canto
falésias tampando aos cantos
rabisco de pingo
escorrido nos arranhas céus
terra
do
sol
sal
grito
o conto das araras
céu de alto paraíso
valeziado dourado
pote de ouro
jóia rara
meu querer estar contigo
permito
a seguir meu caminho
com o peito explodindo de saudades
dos amores que ficaram
paridas lembranças
esculpidas na aurora
cedo a esse chamado
de vir e ir ao encontro
dessa batida
aos meus amores
que ficaram na espera
e um pequenininho
que das batidas de seu coração
plantei e sai
no revelado inesperado
momento de estar presente novamente
e beber dessa água
a fonte de estar viva
em cada película
desculpe minha alma
poética
patética
cantarolando nos seus ouvidos olhados
já pra ti me conhecer desde de dentro
meu ser se vira do avezo na poesia
de meu nosso mundo
comunicação branca
minha nossa voz tua
meu canto contigo
compacto no tempo
floresço na arte de ser
como na mata surge uma flor
dourada
aos braços de namaste
seguimos na escuta
nos contatos
a magnetizar nosso encontrocantarolado
ligados corações
nesse amor aventureiro
que joga e sai
aos braços de ... tu
com carinho
saudades breves
no carnaval fui fazer um trabalho de reflorestamento dentro do sertão nordestina, terra seca, sem água, sem chuva, apenas açude, trilhas de rio secos.
a dentro do sertão central
dilatados vasos
circulante sangue
mole derretido
quente calor
do Sol
da brisa
do fresco
do vento
morno maço de suor
incenso do mato devastado
terra seca rachada
pisadas de gados
dou-o meu tempo
e sirvo na arte
agroflorestando e cantando
o bem te quero amar
na rede azul
briso
fogo calor
pela janela
reparo movimento mensageiro
que chega e segue
breve como o Azulão
pra outros cantos
cantarovoando
me entrego nesse grito
sigo em rodopios
pelas águas
açude meu bem
a tranquiclareza
céu azul
lábios mornos horizontes marescos
o vento sopra
entre nuvens
abre janelas
imagem de minha saudade
na clareira dos raios de Sol
a força de estar e seguir
no bem iluminado
cheiro de jasmin
cada flexa
começa o lindo transforma dia
afirmo a fé no mistério
me conduzo ao inesperado
sabor da maçã
deixo o vento
me abraçar
braços mornos
riqueza do caminho
aprendiz da existencia
bem aventurado
espírito de expansão
lembro de ti com carinho
bom gosto
gratidão em minhas meditações
tu floresce em terras férteis
nesse conto de floresta
indígenas matas virgens
mãe natureza
pureza de menina
sagrado
Xingu gugu gugugi gugugira
assim como o ressonar do leão
gira em minha mente
e me seduz a transformar
a descondicionar tudo que propus
por uma verdade além de meu querer
diante de meu Ser
vim aqui pra saber e ter certeza
do que quero
o tempo aqui soa pelos ponteiros
badalados
catequizados
fiéis do Senhor
sinto a decomposição de meu chão
diante de tamanha destruição
miserável
estupidez de espírito
fios
cimentos
não há vida em nada
tão concreto
molhado pelo sereno
na volatilidade da alma
liberto as cores da aurora
luz do Sol
incorporo a libertação
entre grades
gladiadas por uma paixão
entre flores e plantas
cultivadas no portão
beijo de beija-flor
ponteiros ligeiros
dá um cheiro
no gira Sol
FA SI DOente
ficarei se não escutar meu coração
ritmo de minha alma desarmada
trago ao corpo
a vivacidade de estar ao seu lado
e seguir na fé
semeada pala luz do destino
dancei cantei toquei sorri chorei troquei experimentei
propus discordei amei transformei entreguei cedi
a vontade de jogar pela janela
e seguir a caminhada
fluir no ar brisado do mar
me assusto
nesse canto
falésias tampando aos cantos
rabisco de pingo
escorrido nos arranhas céus
terra
do
sol
sal
grito
o conto das araras
céu de alto paraíso
valeziado dourado
pote de ouro
jóia rara
meu querer estar contigo
permito
a seguir meu caminho
com o peito explodindo de saudades
dos amores que ficaram
paridas lembranças
esculpidas na aurora
cedo a esse chamado
de vir e ir ao encontro
dessa batida
aos meus amores
que ficaram na espera
e um pequenininho
que das batidas de seu coração
plantei e sai
no revelado inesperado
momento de estar presente novamente
e beber dessa água
a fonte de estar viva
em cada película
desculpe minha alma
poética
patética
cantarolando nos seus ouvidos olhados
já pra ti me conhecer desde de dentro
meu ser se vira do avezo na poesia
de meu nosso mundo
comunicação branca
minha nossa voz tua
meu canto contigo
compacto no tempo
floresço na arte de ser
como na mata surge uma flor
dourada
aos braços de namaste
seguimos na escuta
nos contatos
a magnetizar nosso encontrocantarolado
ligados corações
nesse amor aventureiro
que joga e sai
aos braços de ... tu
com carinho
saudades breves
no carnaval fui fazer um trabalho de reflorestamento dentro do sertão nordestina, terra seca, sem água, sem chuva, apenas açude, trilhas de rio secos.
a dentro do sertão central
dilatados vasos
circulante sangue
mole derretido
quente calor
do Sol
da brisa
do fresco
do vento
morno maço de suor
incenso do mato devastado
terra seca rachada
pisadas de gados
dou-o meu tempo
e sirvo na arte
agroflorestando e cantando
o bem te quero amar
na rede azul
briso
fogo calor
pela janela
reparo movimento mensageiro
que chega e segue
breve como o Azulão
pra outros cantos
cantarovoando
me entrego nesse grito
sigo em rodopios
pelas águas
açude meu bem
a tranquiclareza
céu azul
lábios mornos horizontes marescos
o vento sopra
entre nuvens
abre janelas
imagem de minha saudade
na clareira dos raios de Sol
a força de estar e seguir
no bem iluminado
cheiro de jasmin
cada flexa
começa o lindo transforma dia
afirmo a fé no mistério
me conduzo ao inesperado
sabor da maçã
deixo o vento
me abraçar
braços mornos
riqueza do caminho
aprendiz da existencia
bem aventurado
espírito de expansão
lembro de ti com carinho
bom gosto
gratidão em minhas meditações
mãezinha
encontro marcado
no improviso do tempo
vento sopra
zum zum zum
na escuta do chamado
me integro
e experimento
o inesperado
mistério sagrado
nas cores do arco
reluzente da íris
transformutação
liberdade de ir e vir
sem condição
como águas que caminham de encontro pro mar
oxum
iemanjar
saudosas
mãezinhas
de braços abertos esta
a compartilhar com amor
os segredos do mar
no improviso do tempo
vento sopra
zum zum zum
na escuta do chamado
me integro
e experimento
o inesperado
mistério sagrado
nas cores do arco
reluzente da íris
transformutação
liberdade de ir e vir
sem condição
como águas que caminham de encontro pro mar
oxum
iemanjar
saudosas
mãezinhas
de braços abertos esta
a compartilhar com amor
os segredos do mar
mãos dadas
vai ai todo a estoira de uma fadinha
que caiu aqui na Terra da Luz
e segui sua caminhada
a encontrar seu templo
nesse tempo maluco
é só um tempo...
e me perdoo
e perdoo tudo
a todos
que assim foi julgado
a não voltar mais nessa tempestade
que doe meu sentimento
inexistente
a minhas finas delicadesas
sentimento criado
pelas carências
exigida
nesse tempo
de cimento
concreto molhado pelo sereno
cultivo minhas assas coloridas
a plumar nesse vento
e ir pra dentro
ponto brilhante
que expande no azul celesfestivalvoando
entre mar salgado
um sorriso doce
que caiu aqui na Terra da Luz
e segui sua caminhada
a encontrar seu templo
nesse tempo maluco
é só um tempo...
e me perdoo
e perdoo tudo
a todos
que assim foi julgado
a não voltar mais nessa tempestade
que doe meu sentimento
inexistente
a minhas finas delicadesas
sentimento criado
pelas carências
exigida
nesse tempo
de cimento
concreto molhado pelo sereno
cultivo minhas assas coloridas
a plumar nesse vento
e ir pra dentro
ponto brilhante
que expande no azul celesfestivalvoando
entre mar salgado
um sorriso doce
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
cores do poente
vivendo num prédio com grades por todas as janelas, na vila fátima em fortaleza!me apavoro
pela janela
o Sol caminha pro além
a sombra do poente
da forma pra alma
pregada nos andares dos prédios
rotação cíclica e quente
cores sobre concretos e fios
películas de verdade
por traz da fuligem
cuspida descargas
da miséria
o vital deságua por dentro
e explode
certezas de cores volátil
de baixo do sujo
nas curvas tortas
flutuantes e gritantes
no reflexo do grão
manipulado por mão
vejo caixos da minha
vontade de ficar de bem
o Sol abaixa a cortina
o mistério da noite
segue no inesperado
piscar das estrelas
dois corpos nus retorcidos
de amor
entre seda de cetim
bocas abraços e calor
molhados e melados
involuntários sentidos
reproduzidas do brincar
dou minha sorte
pro destino
confio nas estrelas
acredito no seu olhar
pela janela
o Sol caminha pro além
a sombra do poente
da forma pra alma
pregada nos andares dos prédios
rotação cíclica e quente
cores sobre concretos e fios
películas de verdade
por traz da fuligem
cuspida descargas
da miséria
o vital deságua por dentro
e explode
certezas de cores volátil
de baixo do sujo
nas curvas tortas
flutuantes e gritantes
no reflexo do grão
manipulado por mão
vejo caixos da minha
vontade de ficar de bem
o Sol abaixa a cortina
o mistério da noite
segue no inesperado
piscar das estrelas
dois corpos nus retorcidos
de amor
entre seda de cetim
bocas abraços e calor
molhados e melados
involuntários sentidos
reproduzidas do brincar
dou minha sorte
pro destino
confio nas estrelas
acredito no seu olhar
Assinar:
Postagens (Atom)