na reserva ecológica de Sabiaguaba, no balanço da rede ... no ceará é tradicional dormir em rede como também ficar de boa, repousando, desfrutando.
ventou
nublou
choveu
folhas secas
caíram
a embelezar areia
de tantos reboliços do vento
o azul do Céu
suspirou
e a Terra da Luz
clareou a poesia
as folhas das bananeiras
refrescam
na brisa do calor
as sementes
a pingar na terra
borboletazulilais
a cafungar
flores nos quintais
quebra-cabeça
a criar a forma
do corpo
mistério
ajuntando
a saborear
desejo
revelado
inexplicável
jumento a berrar
a bravura cearense
ao Sol no lombo
meio-dia a rachar
a barriga nas costas
transparece nos famintos olhos
da menina
bem estar
em cada
movimento invisível
que passa
que permanece
que vai
que não chega
que sorri nos verdes olhos
fadinhas
a arregar
"... sorrisos que lhe respondem
e nada mais..." no jardim
sua presença
sem tempo
sem espaço
traz seu cheiro
nos raios de Sol
sem pé sem cabeça faz um corpo
é fruto de uma viaje pelo Nordeste, que saio da Bahia e trajeto o litoral Nordestino até o Ceará e me instalo na reserva ecológica de Sabiaguaba, Fortaleza onde as palavras foram se ajuntando pelos caminhos do Nordeste com a inspiração a se formar um lindo corpo muitas feitas ao comtemplar o verde das águas azuis do beira mar nos bailados dos cata-ventos leves nas cabeleiras dos coqueiros brisado, das saudades vindas do mar dos amores colhidos entre cajus e mangas a chupar e assim foi .... o vento me levou e trouxe a inspiração e do coco me refresquei!
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O povo cearense é assim, "arretado" e sentimental, amigo e individual. O mundo se encontra aqui.
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