na reserva ecológica de Sabiaguaba, no balanço da rede ... no ceará é tradicional dormir em rede como também ficar de boa, repousando, desfrutando.
ventou
nublou
choveu
folhas secas
caíram
a embelezar areia
de tantos reboliços do vento
o azul do Céu
suspirou
e a Terra da Luz
clareou a poesia
as folhas das bananeiras
refrescam
na brisa do calor
as sementes
a pingar na terra
borboletazulilais
a cafungar
flores nos quintais
quebra-cabeça
a criar a forma
do corpo
mistério
ajuntando
a saborear
desejo
revelado
inexplicável
jumento a berrar
a bravura cearense
ao Sol no lombo
meio-dia a rachar
a barriga nas costas
transparece nos famintos olhos
da menina
bem estar
em cada
movimento invisível
que passa
que permanece
que vai
que não chega
que sorri nos verdes olhos
fadinhas
a arregar
"... sorrisos que lhe respondem
e nada mais..." no jardim
sua presença
sem tempo
sem espaço
traz seu cheiro
nos raios de Sol
sem pé sem cabeça faz um corpo
é fruto de uma viaje pelo Nordeste, que saio da Bahia e trajeto o litoral Nordestino até o Ceará e me instalo na reserva ecológica de Sabiaguaba, Fortaleza onde as palavras foram se ajuntando pelos caminhos do Nordeste com a inspiração a se formar um lindo corpo muitas feitas ao comtemplar o verde das águas azuis do beira mar nos bailados dos cata-ventos leves nas cabeleiras dos coqueiros brisado, das saudades vindas do mar dos amores colhidos entre cajus e mangas a chupar e assim foi .... o vento me levou e trouxe a inspiração e do coco me refresquei!
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
fruto da lua
TPM, na rede em baixo do pé de caju, lua cheia...
como as águas
que se ajuntam
a cafungar
areia
o ciclo da lua
rolaram
migalhas
a florir
uma bela mulher
de menina
a amadurecer
guerreira
filha da lua
mulher a transformar mudar
cuspir fogo
escarrar água
transformutação
da integridade
mulher do bem-aventurança
de ser sentir viver
a alegria do estar
bem
ti vi
espiando
a banhar
águas descendo
pelo ar
a beijar
amor
cuspido escarrado
entre arranhas
céus
de folhas secas
a umedecer areia
no chiado das cigarras
do pipiri quitar dos sabiás
no vem e vai voado
dos cantos pipiri quitados
a mulher floriu
a mil pétalas de tons
vibrantes
variantes
modo de tocar
olhado
molhado
a fundo
na alma
como as águas
que se ajuntam
a cafungar
areia
o ciclo da lua
rolaram
migalhas
a florir
uma bela mulher
de menina
a amadurecer
guerreira
filha da lua
mulher a transformar mudar
cuspir fogo
escarrar água
transformutação
da integridade
mulher do bem-aventurança
de ser sentir viver
a alegria do estar
bem
ti vi
espiando
a banhar
águas descendo
pelo ar
a beijar
amor
cuspido escarrado
entre arranhas
céus
de folhas secas
a umedecer areia
no chiado das cigarras
do pipiri quitar dos sabiás
no vem e vai voado
dos cantos pipiri quitados
a mulher floriu
a mil pétalas de tons
vibrantes
variantes
modo de tocar
olhado
molhado
a fundo
na alma
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
guardanapo com poesias
surgiu numa proposta no espaço cultural ceará em foco, que é uma ONG de meta reciclagem, e entre dias alternados rola o projeto sexta básica, onde a galera gente fina se encontra a trocar idéias e um bom papo. além de muitas artes rolando paralelas, é nesse ponto que eu entro com minha artimanha, exponho quitute integral servido no guardanapo acompanhado com uma poesia a interferir e inserir nos mastigares e saboreares de cada mordida, colocando de uma forma poética as composições do quitute.
Bananal
tudo começa no coração
entre camadas apontam
a floração
de tão nutrida
se inclina pro chão
Laranjazul
ácida repentina
primeira impressão
um choque
na canção
múltipla ao meio
doce por inteiro
Cadê meu pão
me roubaram!
a palavra
me roubavam!
a poesia
me roubou!
a melodia
me roubam!
o não
me roubaste!
o seu
Maracujá
flores que levam pra mundos misteriosos
lilas transformutação
pesadelos leves
ao avesso
preto pintado
como seu olhar
Esturricada
uva
passa
vem
a
próxima
Gergelico
migálitos de grão
pequeninos no pão
sua composição
proteínas
vitaminas
minerais
tão rico que
dez desses juntos
é um tortão
Caiana
pinga
caldo
açúcar mascavo
rapadura
na água ao fogo
melcaiana
transforma
do amargo
ao doce
Água
quando uva
que passa
molha
libera o doce
de sua flor
quando linhaça
que linha
molha
libera o óleo
de sua dor
Carambola
uma árvore
de estrelas
tão próxima
posso tocar
intimamente
posso saborear
Amen doim
moreno avermelhado
num agrado
desnudo caramelado
afrodisíaco
floresce na pele
o gosto do seu amor
Viva acaju
cada dia
amadurece mais um deles
e colore o céu
de amarelho e vermelho
agora é floração de caju
todo dia
fruta nordestina
floresce uma nova
no cajueiro
Bananal
tudo começa no coração
entre camadas apontam
a floração
de tão nutrida
se inclina pro chão
Laranjazul
ácida repentina
primeira impressão
um choque
na canção
múltipla ao meio
doce por inteiro
Cadê meu pão
me roubaram!
a palavra
me roubavam!
a poesia
me roubou!
a melodia
me roubam!
o não
me roubaste!
o seu
Maracujá
flores que levam pra mundos misteriosos
lilas transformutação
pesadelos leves
ao avesso
preto pintado
como seu olhar
Esturricada
uva
passa
vem
a
próxima
Gergelico
migálitos de grão
pequeninos no pão
sua composição
proteínas
vitaminas
minerais
tão rico que
dez desses juntos
é um tortão
Caiana
pinga
caldo
açúcar mascavo
rapadura
na água ao fogo
melcaiana
transforma
do amargo
ao doce
Água
quando uva
que passa
molha
libera o doce
de sua flor
quando linhaça
que linha
molha
libera o óleo
de sua dor
Carambola
uma árvore
de estrelas
tão próxima
posso tocar
intimamente
posso saborear
Amen doim
moreno avermelhado
num agrado
desnudo caramelado
afrodisíaco
floresce na pele
o gosto do seu amor
Viva acaju
cada dia
amadurece mais um deles
e colore o céu
de amarelho e vermelho
agora é floração de caju
todo dia
fruta nordestina
floresce uma nova
no cajueiro
Assinar:
Postagens (Atom)