vivendo num prédio com grades por todas as janelas, na vila fátima em fortaleza!me apavoro
pela janela
o Sol caminha pro além
a sombra do poente
da forma pra alma
pregada nos andares dos prédios
rotação cíclica e quente
cores sobre concretos e fios
películas de verdade
por traz da fuligem
cuspida descargas
da miséria
o vital deságua por dentro
e explode
certezas de cores volátil
de baixo do sujo
nas curvas tortas
flutuantes e gritantes
no reflexo do grão
manipulado por mão
vejo caixos da minha
vontade de ficar de bem
o Sol abaixa a cortina
o mistério da noite
segue no inesperado
piscar das estrelas
dois corpos nus retorcidos
de amor
entre seda de cetim
bocas abraços e calor
molhados e melados
involuntários sentidos
reproduzidas do brincar
dou minha sorte
pro destino
confio nas estrelas
acredito no seu olhar
sem pé sem cabeça faz um corpo
é fruto de uma viaje pelo Nordeste, que saio da Bahia e trajeto o litoral Nordestino até o Ceará e me instalo na reserva ecológica de Sabiaguaba, Fortaleza onde as palavras foram se ajuntando pelos caminhos do Nordeste com a inspiração a se formar um lindo corpo muitas feitas ao comtemplar o verde das águas azuis do beira mar nos bailados dos cata-ventos leves nas cabeleiras dos coqueiros brisado, das saudades vindas do mar dos amores colhidos entre cajus e mangas a chupar e assim foi .... o vento me levou e trouxe a inspiração e do coco me refresquei!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
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